Entenda a linha de sucessão do Reino Unido após a morte de Elizabeth II

Primeiro na linha de sucessão do Reino Unido, com a morte da rainha Isabel II, seu primogênito, o rei Carlos III, tornou-se imediatamente rei.

Os outros membros da linha sucessória subiram uma posição no “ranking” que determina quem serão os próximos monarcas entre os membros da família Windsor. As regras garantem que o príncipe Harry, mesmo afastado dos deveres reais, permanece entre os herdeiros do trono britânico.

A realeza britânica segue a regra da primogenitura, que afirma que o primeiro filho do monarca que morreu ou abdicou tem direito ao trono. É por isso que os filhos do Príncipe Guilherme, Príncipe Jorge, Princesa Charlotte e Príncipe Luís, aparecem na lista de sucessão diante de seu tio, o Príncipe Harry.

Primogenitura Absoluta

Até 2015, os homens tinham preferência na linhagem de sucessão e estavam à frente das mulheres na lista, mesmo que nascessem mais tarde. Desde então, o país implementou a primogenitura absoluta: o gênero dos herdeiros não é fator de exclusão da lista.

A regra, no entanto, só afeta aqueles nascidos após 20 de outubro de 2011. Assim, a Princesa Ana, nascida em 1950, a segunda filha da Rainha Isabel II, fica atrás de seus dois irmãos mais novos no ranking, enquanto sua sobrinha-neta, a Princesa Charlotte, nascida em 2015, tem prioridade sobre seu mais novo, o Príncipe Luís.

Ninguém é excluído da linha de sucessão, mesmo que tenha cometido crimes ou tenha pedido por isso. Um membro da lista só deixa de ser herdeiro do trono se morrer, se assumir como monarca e abdicar, ou se o Parlamento criar uma lei especial para a situação.

Surpreendentemente ainda na linha

É por isso que o príncipe Andrew, terceiro filho de Elizabeth II, permanece na linha de sucessão, mesmo depois do processo por um crime grave. Embora ele tenha perdido seu título honorífico no início de 2022, o britânico ainda é herdeiro do trono do Reino Unido.

Quem também permanece na linha de sucessão é o Príncipe Harry, que em 2020 se desligou de seus deveres reais oficiais. O segundo filho do Rei Carlos III e da Princesa Diana optou por se afastar de seus deveres reais após uma série de desentendimentos entre a Casa de Windsor e sua esposa, a americana Meghan Markle.